Durante centenas de anos os nossos antepassados, tinham acesso ao sabor doce apenas em certas alturas do ano, quando as frutas se encontravam no seu pico de frutose.
O açúcar era utilizado pelo nosso corpo como uma ferramenta para usar em alturas de muito frio, ele proporcionava a “segurança” necessária para ultrapassar momentos relacionados à sobrevivência da nossa espécie.
A nossa mente associa o doce como uma chave para a “segurança e estabilidade”. O sabor doce ativa as vias de recompensa de dopamina no nosso cérebro.
O sistema de recompensa funciona por associação e validação, ora se durante muitos anos foi treinado para: doce = segurança, cada vez que comemos um doce sentimo-nos mais calmos, seguros e um pouco mais felizes.
👉🏼Hoje em dia este sistema está hiperstimulado pela maioria de nós, o que se traduz por uma sensação de falta de segurança, vício pelo sabor doce que leva a picos de dopamina.
👉🏼Esta facilidade que temos em adquirir comida e poder saborear um “doce” quando nos apetece, enfraquece o nosso córtex pré-frontal deixando-nos com menos capacidade de controlar impulsos e emoções.
Tente observar o seu cérebro e perceber o que lhe está a pedir, depois questione o porquê? O que está a sentir? O que não está seguro na sua vida? Qual a estabilidade real que necessita? E como pode mudar isso?
👉🏼 Substitua alimentos ricos em açúcar (qualquer tipo de açúcar) por fruta e gorduras boas, como amêndoas, nozes e abacate.
Com amor,
Kate.
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